Superdoses de vitamina D: solução ou perigo:

Superdoses de vitamina D têm sido usadas para melhorar a resposta imune e a saúde óssea. E, de fato, isso procede?

Sobre a vitamina D

A vitamina D, que é também considerada um hormônio, tem funções importantes em nosso corpo. A principal delas é o controle da manutenção da integridade óssea. Há outras funções importantes como a antioxidante, a de melhora dos sintomas em doenças doenças autoimunes como o lúpus, esclerose múltipla e artrite reumatoide.

Partindo-se deste pressuposto, alguns profissionais, ou mesmo pacientes, utilizam doses mais altas da vitamina D, pois acreditam que os sintomas melhorarão de forma mais rápida e efetiva.

O quê a ciência diz

Um alimentação diversificada, com um bom equilíbrio de produtos de origem animal tipo leite, carne e ovos, em associação a vegetais, fornecem uma quantidade regular de vitamina D.

Alguns pacientes precisam de doses maiores de vitamina D. Idosos tem maiores riscos de queda e fraturas decorrentes desta hipovitaminose. Gestantes, atletas, crianças, obesos, diabéticos, pacientes oncológicos precisam de maior atenção.

E qual é o perigo?

Superdoses de vitamina D, ao contrário do que se acredita, aumentam o risco de queda em idosos. O motivo disso decorre de uma impregnação da vitamina no cerebelo, que tem receptores para a vitamina D. Logo, tais quedas decorrem de um desequilíbrio, manifestado como tontura ou náuseas, motivado por esta impregnação.

Além disso, há um aumento da dosagem de cálcio no sangue que pode ocasionar tremores, cálculos renais e convulsões.

Conforme o exposto acima, esta prática deve ser desencorajada.

Em resumo

Tenha uma alimentação saudável, faça atividade físicas regularmente, exponha-se ao sol em pequenos períodos do dia (cerca de 20 minutos) e, como resultado, tenha níveis adequados de vitamina D.

Se achar que precisa de reposição de vitamina D, procure um médico para lhe orientar a necessidade e a forma correta de repor este nutriente tão importante.